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Jucepa registra primeiro empreendimento do Brasil formado por detentas

A primeira cooperativa do Brasil formada exclusivamente por detentas fica no Pará. O registro da Cooperativa de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe) foi feito no último mês de junho/2014, na Junta Comercial do Estado (Jucepa). A iniciativa da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) conta com 21 cooperadas. Na manhã da terça-feira (1º/07), as presas tiveram um encontro com o governador Simão Jatene, que, na ocasião, entregou o registro formalizado da Coostafe.

“Foi uma enorme caminhada no sentido de encontrar o ponto jurídico necessário para construir essa cooperativa. É com muita satisfação que podemos afirmar que mulheres que estão com a liberdade condicionada nesse momento poderão, de forma cooperativa, produzir com CNPJ, concorrendo e vendendo para o mercado”, disse o governador. O presidente da Jucepa, Paulo Sérgio Pinheiro, parabenizou a criação da cooperativa pela responsabilidade social do projeto e, principalmente, pelo pioneirismo da ação.

A presidente da Coostafe, Risoneide Pereira, disse que as internas do Centro de Recuperação Feminino (CRF) sentem-se orgulhosas em serem as primeiras detentas do Brasil a receber o registro. “É muito bom saber que a partir de agora seremos um exemplo para outras presas, outras mulheres, que podem continuar em busca de seus sonhos, não importa a condição em que se encontram”, afirmou.

Hoje, o Centro de Recuperação Feminino abriga cerca de 600 presas, a maioria na faixa de 40 anos, sendo que 70% delas cumprem pena por tráfico de drogas. A diretora do CRF, Carmen Botelho, relembra quando tudo começou. “A cooperativa surgiu quando percebemos que havia no centro uma grande quantidade de mão de obra feminina ociosa. Resolvemos criar alguns cursos na unidade, em que elas mesmas eram as instrutoras. Chamamos mulheres que sabiam fazer crochê, fuxico e outros tipos de artesanato. O resultado foi uma grande quantidade de produtos. Foi então que decidimos montar uma cooperativa, e hoje, receber o nosso CNPJ é um sonho realizado”, observou. 

Jucepa - Antes deste encontro, a secretária geral da Junta, Iêda Lúcia Carvalho convidou a direção do CRF para apresentar o empreedimento durante a Sessão Plenária dos Vogais da Junta, realizada dia 24/06, para que todos pudessem tomar conhecimento da dimensão social da empresa que estava sendo registrada.

O empreendimento foi criado a partir da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do país, que garante o acesso ao trabalho para internas com o desenvolvimento de ações que incluam a formação de redes cooperativas e economia solidária. "A criação da Coostafe representa a realização de um sonho, de poder ofertar oportunidade de trabalho para as mulheres presas. A responsabilidade da Segurança Pública é de todos nós. O trabalho promove inclusão social, dá dignidade e autoestima, além de proporcionar uma nova chance para estas mulheres que encontram dificuldades no mercado quando saem da prisão", disse a diretora do Centro de Recuperação Feminino.

Para a contadora Maria josé, foi gratificante o trabalho desenvolvido para registrar a cooperativa. "Foi o trabalho mais importante que já fiz, pela fundamentação e pelo alcance social. Não menosprezando tantas outras empresas que já ajudei a abrir, mas esta é muito importante por ser uma cooperativa de presas. Só tenho a agradecer à Jucepa e seus servidores pelo serviço prestado. E é muito bom saber que com a minha profissão pude contribuir neste projeto".

A ação da Susipe conta ainda com o apoio da Prefeitura de Belém, por meio da qual a produção da Coostafe é absorvida para comercialização na feira de artesanato da Praça da República, que acontece todos os domingos; e também na Praça da Bíblia, em Ananindeua.

 


 



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